para fabricia
ao lado de cora -
amaralina forma -
tu que és amor pletora.
teu vácuo, norma -
consona ao vazio
da casa, que em si orna.
cortina, breve estio,
de chama breve -
catuliana velha em brio.
mirada, som de neve -
movente flores ao chão
e pelas paredes, Eve.
de que é sorriso, no vão
verde que colore a casa
tudo repleto de lua e pão.
ali, naquela foto, asa
da mélica que escrevenho
outonos, primo verão, grasa.
cora atrás, velho cenho,
o amor fati à frente,
entre elas, algum engenho:
escravo escrito esfola rente
imensa, a casa da ponte -
morada, toda ela abluente.
enquanto isso, livros e o caronte.
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