quarta-feira, maio 14, 2014

sentas entre índias


para fabricia





entre a tez do urucum,
o tecido do dia – diz
o lábio, em flor, em mor,
e ao menos cala – foca
e fosca, sentado, outra
primavera, linha calma.

na fresta do dia, acabando
o abandono frugal
de outra praia, outros
rios, ainda negros, ainda
rubro. e tu esperas o 

infindo, como que dito,
limiar de noite, o que
tomba de teus olhos
cristal findo, de amêndoa
e rumor.