
um regato para o colo, leda,
corpo e pernas soando, voz
rasa, quase-fala.
em um só som de margaridas,
pões-te em querer bem e bem
se quer, saindo-te, topas o
mundo, fixos emoldurados.
douras a cúpula, de súbito
deslumbre, do vasto domo,
em que já corres – imago
ventura – por mais hortas;
falanges lentas das naus
para esse susto, escuta:
sustém firme tuas asas, don-
de pairas, e move-te além do
pássaro, pois teus olhos são
fruto – ao que brota, semente
– e ainda plumas, sem olvido,
mancham tuas páginas.