(relendo gershom scholem)
enquanto calas, o obscuro
cume da falta, teu nome salta
em forma e carne revelada.
nada cantas ao jardim selado,
casa devassada, ruína do sopro
e sinal na areia ao fogo, chamado.
sim, há fora rasos chios, sal a salmo
desvelado, o rosto não há, pronuncias
apenas língua, inaudível lugar dos véus.
despes, com isso, o irmão – shaun –
enquanto escrevinha a queda – quebra –
aos braços da mãe, ao rio lançada.
antes lívida pronúncia, hoje canto
eriçado: shem em κῆδος lacera
a letra, quatro delas, em nome,
c a l h a u s
cume da falta, teu nome salta
em forma e carne revelada.
nada cantas ao jardim selado,
casa devassada, ruína do sopro
e sinal na areia ao fogo, chamado.
sim, há fora rasos chios, sal a salmo
desvelado, o rosto não há, pronuncias
apenas língua, inaudível lugar dos véus.
despes, com isso, o irmão – shaun –
enquanto escrevinha a queda – quebra –
aos braços da mãe, ao rio lançada.
antes lívida pronúncia, hoje canto
eriçado: shem em κῆδος lacera
a letra, quatro delas, em nome,
c a l h a u s
2 comentários:
Acabei de aprender que existe um "Zoar - o livro do esplendor."
Zoar para mim, até então, era gíria de jovem.
Schem ha-meforasch continua sendo um enigma.
o nome revelado-oculto...
mas, para os joycianos, o nome do júbilescritor, filho de ALP e HCE: Shem...
um retrato do nome,
avesso e transverso.
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