“morte e vida estão em poder da língua” (prov. 18: 21)
flui frente aos rios, o dedo
do começo, à margem do
início, quando falas, que é
agora, solstício ao pé moldado:
atados, à língua, os olhos
calam, mascando a leitura,
como quem colhe macerado
peplo às pedras adornado.
pelo ritmo árduo, o ar brame,
flama que torce aurora gris,
uma só sílaba, som inaudito,
grafa tumba e tempo, poente.
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