segunda-feira, junho 08, 2009

luz sob luz


arde o mar, saindo-se,
à luz camurça de pêlos
ocres e leves: onda de
claridade.

ardem sombras à luz
do muro caiado, entre
frestas, entre tempos e
voz.

arde: o fumo tético, do
mar, às vagas de óleo,
e luz queimando, corpos-
flamas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Piero,
Li todo o seu blog e de todos poemas lidos os seus são perfeitos.
São perfeitos porque trazem a inovação, a criatividade a flor da pele, o pulsar de um poeta.
Deixe o seu blog virgem, portando apenas a sua essência e juro que estarei todos os dias aqui para bebê-la.
Obs: Se revele e mostre a sua verdadeira face. Fiquei louca para lhe conhecer. O amor pulsa em você...

olimpia disse...

Piero:
adorei o comentário anônimo!

Anônimo disse...

Vamos! Escreva! Quero beber em tua fonte doce e refrescante.

SU-SU disse...

"Canta coração
Que esta alma necessita de ilusão
Sonha coração, não te enchas de amargura
Esse coração
Não consegue se conter ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura"
rs