domingo, junho 14, 2009

bloomsday (b): molly bloom


enfeites à mão de seu sexo
antigo, às luvas delicadas,
velume de palavras, na noite
ou sonho.

feito isso, os membros
conversam, dáctilos de
açafrão e maluco chapeleiro,
dorme.

em fêmea foragem, ver-te
vertigem, pálpebra calada,
de branco ao rubro, miasmas
incônscios.

ferida de cios, voz entre
aindas e mais, dizendo
ao tecido, conversa de si –
o sono.

e freme a ida, errante
narrável, das heras de tempo,
do nácar de sílaba,
devaneia.

florescem em pedras, os olhos,
ouvidos: tendões submersos,
dias e noite, manto fugaz
de sejo.

entre fontes de verbos,
gemem as horas, em gilbratar
todo homem é ainda um
escrito.

Nenhum comentário: