"bendito! que evém em nome em d'homem."
(guimarães rosa)
cirze um curso, certo
enredo de desvios, liso
de terra e foz, ver e idas
do nome cosido em manta
e calor de dias: zero haver
de dúvidas, a língua tece
um dizer outro que rola,
piando entre as árvores
na margem solstícia dos
olhos da dor em mim.
vislumbre, assim, de
cavalos e cobras, ao
seco dom do homem
que evém de um heu
macerado nas linhas,
que relembram o sabor
do vir, de boa beira, de
um medo, de um nunca,
calado-alheio nas cinzas
da gente, verde oculta.
Um comentário:
olhos de amorim
nas vereidas,
tropas e cais.
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