quinta-feira, agosto 10, 2006

livre possessão de mulheres

de uma luz em elêusis, mistério:
esquartejaram o rei, olho-de-cão,
o estado separagmós pelas mãos
de quem, em púrpura, poderia se
confiar ou confinar? o canto em
elêusis não mais não mais, o poeta
parte e se queima a escuridão do
texto - pentâmetros em véu - p/
não mais atormentar a iniciação
das jovens que maldizem, em sua
procela artemísia, aquele seu estado.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mirem,
Essas mulheres de rutilantes penas,
estridentes, falenas.
Essas medéias de tablado
sirenas gêmeas de helenas
Essas ferinas, serenas
sibilam, debatem-se, tramam:
redes de reputações insidiosas.
De Calcas, oficial da visão,
desditoso oculista de Ifigênia.
Essas antigas desditas, mirem, miremos-
nós, com essa mania, essa mania de
viver
com olhos de Molly.

olimpia

Anônimo disse...

Mirem,
Essas mulheres de rutilantes penas,
estridentes, falenas.
Essas medéias de tablado
sirenas gêmeas de helenas
Essas ferinas, serenas
sibilam, debatem-se, tramam:
redes de reputações insidiosas.
De Calcas, oficial da visão,
desditoso oculista de Ifigênia.
Essas antigas desditas, mirem, miremos-
nós, com essa mania, essa mania de
viver
com olhos de Molly.

olimpia

piero eyben disse...

em caça, mirem:
é o velho chico
à duras penas.
de antigo des-
dito obsceno:
mirem despir-se
à luz do vinho;
como do olimpo,
desce olímpia.