terça-feira, agosto 29, 2006

érato e os românticos

se, cf. álvares, eu morresse amanhã,
não queria lápide, inscrição dos grandes,
mas antes uma mélica em que se ousasse
ouvir o palmilhar de pálpebra prestes
a cair. se, cf. dias, se morre de amor:
era-te desejo somente, espelho de negação,
e corpo que sim se morre. olhos grisalhos
em que ainda sobrevêem o vôo de ave ou
leve palha das maitacas que anunciam a
travessia do nhô.

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