quarta-feira, fevereiro 02, 2011

orobô d’iemanjá (ao dois de fevereiro)

     

água e profundo, o corpo
de azul. aia e passo,
pernas sob
saia e choro do seio.
acorda dama, à casa da
rainha – mãe e festa –
nagô.
falas, em flor e pressente –
outra robusta aurora,
tempo de água, temor
do mar – aye – rodopia:
aiabá, tens o cesto e
brasa, acalmas.
no fundo, o silente.
               

Um comentário:

olimpia disse...

Isso é que é sincretismo cultural, vai de Atena a Yemanjá.
Legal.
bjs!