quarta-feira, abril 22, 2009

leveza


a prata desfeita
sob as orelhas
à margem de ares

a luz permeando
ainda o escuro
cerco de esfera

vela o corpo
de moedas e lã
que chama

veloz trigal
amarelas mantas
um só traço

o rosto desnudo
e as flores foscam
o mármore

o branco noturno
das pedras suspensas
em pluma e pulso

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