quarta-feira, abril 01, 2009

arco, vida e lira (após heráclito)



tudo cala, nas horas de delfos,
frente ao tenso ar, que é vida,
e à morada de louros, corda e
cor, onde tudo cansa e canta:
vozeio ambíguo do tempo, ente.

tudo fala, nos dias em delfos,
atrás da máscara, que é lira,
e à travessia do homem, mar e
mazurca, em qual falange ou
gárgula, além do tempo, ser.

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