quarta-feira, abril 22, 2009

bósforos ou boğaziçi köprüsü



booz, touro maculado,
sustende-se frêmito,
estreita à ponte sub-
levada de ponta a
ponta: a nesga.

dali suspendem-se
minaretes e força
entoando, multíplice,
as falas – além – para
uma moabita pedra.

as águas de ali, concordam,
a ponte de fervor,
em bois e paragens,
mar mar rã e o negro
das sementes, ainda.

mehmet forja-se a um só
brilho – freme os olhos
de faetonte, precipitando-
se – às terras da pérsia;
num todo raio, etíopes

desertados, aquém de rute.
de seus dilúvios, fogos,
passante outromano
centro, à cidade-mosquée
bizância e grisverdade:

és lã, fronteira, alhures.

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