“quieto
o mais vermelho do viver”
vais e resta teu tecido,
tua tez
de palavra. céu habitável,
esse seu,
soluçante de vida.
a ponta de ter-de,
muro e murro,
de outro tempo.
cultivas essa estela,
vértebras deslínguas, mesma
falange do nu – teu
vago movimento – além de
chuva, que se quer, ainda,
p e r d u r a r.
tua retina de letra a
letra um
som – vazas o silêncio,
sorves –,
naus de pedras a vida –
que bocas e falas – vive
dos bolsões do tempo
mais acima, mais de
código às
h a r p a s
kalipena
kalipoena
teu verso fêmea apalpa
a teia, a lona, o vasto
kalipoietes
faz casa dedilhando
as cores todas –
kalipouso –
de meu
s i l e n t e
Nenhum comentário:
Postar um comentário