terça-feira, dezembro 11, 2012

aos mais trezes anos – espero, esperas



treze anos juntos, hoje
a fabricia, sempre




iluminas o voo de teu
voo – paragem muda,
esses anos, década e
trazes – em som e nau,
mergulhas esquecediça
em que regresso, e és
passo, ainda aceso –
o nome que me dás,
de coisa e coisas, voz-
e-ais:

tua brisa lazúli, tez
do ocre ao nácar, do
alhurolhar em rosto
indo-se, a mim – pois
iluminas o tom e o toque
do meu corpo, em
tua linha docècalma
de lume e línguas, ávido
que vem rouco de
tua nudez – da palavra
que dizes, em mim,
esta oferta a pelo

(limiar – a ponta de
pé – teu canto de flor
trêmula s, tu silencias
como se formam os
pomares de meus
espantos),

um só, e mesmo, o
gesto teu – seda de
grandes pátios e
anos já e porvir –
o nome que despertas
a ti, nossa
morada.

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