treze anos juntos, hoje
a fabricia, sempre
iluminas o voo
de teu
voo – paragem
muda,
esses anos,
década e
trazes – em som
e nau,
mergulhas
esquecediça
em que
regresso, e és
passo, ainda
aceso –
o nome que me
dás,
de coisa e
coisas, voz-
e-ais:
tua brisa
lazúli, tez
do ocre ao
nácar, do
alhurolhar em
rosto
indo-se, a mim
– pois
iluminas o tom
e o toque
do meu corpo,
em
tua linha docècalma
de lume e
línguas, ávido
que vem rouco
de
tua nudez – da
palavra
que dizes, em
mim,
esta oferta a
pelo
(limiar – a ponta
de
pé – teu canto
de flor
trêmula s, tu
silencias
como se formam
os
pomares de
meus
espantos),
um só, e
mesmo, o
gesto teu –
seda de
grandes pátios
e
anos já e
porvir –
o nome que
despertas
a ti, nossa
morada.
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