quarta-feira, abril 14, 2010

rublev, para olímpia



  




tempo ancorado em ouro,
ainda o caule d’água, faz-
se pó e selo: o risco quase
rasura –


noturnos olhos, finos,
sombra e plainos, a
linguagem – marolas
e pérolas.

ascese – dês nascido –
de corpo e pêlos, um
jardim de homens,
entre asas e ex-

cicios: toda água
tomada de jokhann,
de uma dimensão,
acima, manto.


dissolvendo-se, em ocre,
as vestes da carne
remontam o sangue,
em ser –


macio farfalhar, por
onde andas, e na
calma de um dia,
sorri à fantasia –

o todo sangue der-
ramado, recolhido.
    

2 comentários:

olimpia disse...

para piero, obrigada
pelo tempo ancorado em ouro

olimpia disse...

que foto doida aquela do twitter,hem? rsrsrs