segunda-feira, abril 26, 2010
céu aberto
de blau vergo o chão,
trocando o sol, pela
manhã: abetos e nenúf(
sonho-despedida)
ares.
de mim, autocômodo,
moribundo desse outro,
o corpo espaça a culpa
sil(vestida)vestre;
ardor.
o ventre preclaro, a-
inda uma torre, in-
finda: dedos mol(
peso)
dados, arfantes.
espéculo do cima,
precipício do rosto,
abaixo dessas raízes –
mudança de tem(
pulverizado)
pó.
enquanto ajo,
escri(p)ta nítido-
voraz. ás. extensas
mãos e vermelho:
apanhar ícaros;
a recusa, língua
de mil dentes,
escusa-se de si: a
mais dentro, mais
fronteiro.
ares, órgão real,
além, blau e moras.
evado-me calando o
sor(rumorejo)
riso, de mim:
abaixo, são degraus,
bosque e fosco, conluio
de lapsos sus(piras)
penso
alicerce.
do caminho, o dito,
freme estranho
mal(feitor)
fadado, disso que
só sobra, der-
rota.
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