Wir haben die Kunst, damit wir nicht an der Wahrheit zugrunde gehen
[nós temos a arte, com isso não nos afunda a verdade]
Friedrich Nietzsche
[nós temos a arte, com isso não nos afunda a verdade]
Friedrich Nietzsche
esporas, deixando-se –
as formas de um som,
silente, de bodes –
macerada a marca,
insana, foz, de ti
rãs e bois, levados.
sólido pêlo, estanque
o ar, respiro último
de verdade e veemência –
o corpo roto, maculado
de gris, cavalo deitado,
raso olho, laceração –
e vontade, querência:
ramas e tecidos, enquanto
não definhas; o mais
querer – desse traço,
alvo-desnudado. falange,
sentença preclara, cal.
à fêmea, de olhar-te,
lê-se um só modo, ex-
perecimento, todo o
fruto – tâmaras – do dizer,
letra e cursos, mais-além,
soluço de vinho
e dança de tristan, ambos
calados, de outro
espaço e voz, alhures,
arrulho de água. sal de
olhos e óleo de santos;
convulsiva, acima,
a moral daquilo, de dizer.
espéculo – bayreuth lan-
çada, aos pés – e espólios.
a si, o tempo. tudo,
fome repentina e serpe
desdita o outro lado,
de nada.
as formas de um som,
silente, de bodes –
macerada a marca,
insana, foz, de ti
rãs e bois, levados.
sólido pêlo, estanque
o ar, respiro último
de verdade e veemência –
o corpo roto, maculado
de gris, cavalo deitado,
raso olho, laceração –
e vontade, querência:
ramas e tecidos, enquanto
não definhas; o mais
querer – desse traço,
alvo-desnudado. falange,
sentença preclara, cal.
à fêmea, de olhar-te,
lê-se um só modo, ex-
perecimento, todo o
fruto – tâmaras – do dizer,
letra e cursos, mais-além,
soluço de vinho
e dança de tristan, ambos
calados, de outro
espaço e voz, alhures,
arrulho de água. sal de
olhos e óleo de santos;
convulsiva, acima,
a moral daquilo, de dizer.
espéculo – bayreuth lan-
çada, aos pés – e espólios.
a si, o tempo. tudo,
fome repentina e serpe
desdita o outro lado,
de nada.
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