cor, cor, cor: do rei orixá
salteando boniteza da sanha
no mar, na terra, em ar.
amor morosa rosa salitre
trevo voraz raso sombra
braseira rastejante hiante.
cor, cor amarela: exú ou ainda
ossanha que não brinca de amor
ou não permite saltear querência.
não sou, sou, não sou: mandigueiro,
galinha e êxtase pelos espelhos
de uma aurora do manhã: : :
saravá, àqueles que sonham ou
ainda conduzem o destino em
branco, branco, branco: rei orixá.
3 comentários:
Agora me ensina, mulher, outros ritos
a batida quase perfeita do zuki
afro pulso
batente simetria.
Toda quinta, às terças – negras
(maracaxá, larica e poesia).
Preta, preta, preta: rainha afoxé,
diz pra usar braço
como espada.
(como assim?)
Entendi: brota-me, ó Musa!
(...)
Rasa Ílion Santa!!!
Foi braço pra todo lado.
Cortejo longo: até no planalto
Poeta branquelo entoa
Branco, branco, branco: rei orixá.
olimpia
ou da ilíon santa
a oidé decide, qu-
antos guerreiros
lutam frente ao
escamandro.
da brancura, demo-
crática, nasceu
a negrura do canto,
ao que prefiro,
matar-o-tempo com
a ménis aquiléia
ou a polimétis
odisséica:
canto negro, canta
negra pra nhonhô
dançar; canta
pra exú não re-
clamar.
“No princípio
Houve treva bastante para o espírito
Mover-se livremente à flor do sol
Oculto em pleno dia.
(...)
Havia então mais sombra em nossa via.
Menos fragor na farsa da agonia.
Mais êxtase no mito da alegria.
Agora o bandoleiro brada e atira
Jorros de luz na fuga de meu dia –
E muda sou para cantar-te, amigo,
O reino, a lenda, a glória desse dia.”
(por especial cortesia de Mário Faustino)
posted by
olimpia
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