ali, sentado –
diante de mim –
estende-se a
voz, aquela a
qual,
de perfil,
alto –
sem a menor possibilidade,
diz-me em
oslo, estar
no quarto-navio
–
grafa o tempo,
entre texto da
memória:
éramos jovens
e
os dedos em
riste –
em mim,
evidente,
tudo aquilo já
é
poema – poesia é a
dos outros – já
figura o
grama, o
quadro do
abraço, a china
com seus 8000
exemplares
de fw,
primeira hora –
entre frutas –
berries,
em austin, o
sousa
andrade
transluzindo
a+, ainda após
40 anos;
pound (mezzo a
meio
dollar), três
tomos de
vida e a
usura, a oiko-
nomia basculante, de
“the twice crucified
where in history will you find it?”,
dita a stalin ou ao
president of
united states,
estava
isolado, entre rapallo
e venezia – and the sun high over
horizon hidden in cloud bank [...]
dove sta memora –;
turbilhante, o
guindaste (ditto
desde sorella la luna) em ny,
levante de picasso
e o ciático;
tudo enquanto
perpassa a rua
57, o anjo
esquerdo que
prediz o livro,
o motim –
a voz
francesa, então tornemos
a rimbaud, e mallarmé,
isso, como que
dizendo
de belmondo –
e, eu,
lembrando
seberg,
deslizando
esfumeada –
e de uma pré
vague, tudo muito –
firma, de
poesia –
onde ver e
viver, além
na contra-
aurora – dawn,
o velho ez –
brilumina
o ato,
assigna.
(dato - 09.02.13)
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