quinta-feira, maio 13, 2010
para hilda, por ontem
plena a fala, apenas.
dura pena de sentir-se,
alvejado.
assim, o suspiro de
teu hálito - tudo o que é
ainda, sendo mãe -
dragando o obscuro,
nó e contra nó, lanço-me:
concede-me agora,
mais além do ninho,
o poder estar, não estando,
para fora, no já era.
apenas uma forma do
cínico poder, já por ti
devastado; em denúncia.
nada espero, à beira
da imagem - ainda há meta,
para fora, para além
sendo este, sem o olho,
o sentido que ainda me
impele, continuar, pertencer.
permaneço, ao lado,
força e tempo, pétala:
à luz doada, apenas
um arabesco. enquanto,
de pedra, a escrita se
perfaz - não mais aguardo
ascender, apenas aceso,
o outro agora já me é
claro. e tu, intacta, feroz:
VOCIFERA.
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Um comentário:
eu preciso desesperadamente aprender a escrever! meus miolos vão estourar de tanta ideia sem palavra inchando a massa cinzenta!!!!
pensei em você esses dias muito: nada de turma nova?
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