foz, ruído surdo, aos pássaros inertes ainda da manhã, enquanto dormes, bulício fosco, morno, calmo – rasgando – rompe o silêncio de um só dia, esse início: rastro-palavra, deixada, aflita. carcomem tez e mais dias, mas permanece, intacta de sonos, reclinada, tu, morada, andas em um só peito, vestígio mudo.
névoas, graça e véu, de fios ouvidos: marfim da pena, sob pluma, voz, tenso-repouso, o sob olfato, hulhas e fim:
agora, como que de flores, núncios, o tempo as embaça no espelho, só olho que retorna, outro de mar, à lua dada.
dizes, em vinho e tempo, ontem, o saber de pedra, mesmo arabesco, os lábios, inócuos de ar, molho de rumor, nada, do que advém ao sopro, ilharga rubra, o sempre está, de hoje.