quarta-feira, abril 08, 2009

pau casals


corrente, entre cordas,
o som de silêncios graves,
canto de pássaros seus
restos rebatizam-se em
ventrell - ossos e ocells -
no ar de muitos vazios.
faz, por isso, cantar ao
que elege, d. sebastião,
sobre o tirso da madeira
talhada - aleja as fôrmas -
em que retornam teu presé-
pio de sons, sãos e cercanias.
o que se ouve calar nesses
paus que gemem? o que se
casa, em ais? sustém, aos olhos,
um ainda sentido ouvido e
me cala como pomo nos lábios,
narcisos brotando, abril.

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