
rasa ilíon santa, corte
de hinos - espondeus -
multinavegados, assaz
fogosos: entre lotófagos
os versos ecoam em
delírio rubro, polifluente
mar, oinopa ponton,
umbigo da escritura ante
letra. lascas de seu busto
heróico-cego, falange
de pêlos odor do hálito
que enleia homens, à
desventura aquéia de
querer glória eterna:
oneiros ajustando o
canto, olor ilias.
contadas as naus, o busto
sobrevém em dolo: dem-
ência do demo, doidivã.
dos mirmidões à ébana
nau negra do astuto: linha
da história, meta-história
eneleada de amigos, hélas,
lendo os livros todos.
emerge, mago, desta bengal -
sustendo a mente, imago de
andros - e em dactilorróseas
linhas, horizonte solar, celebra
os cavalos celestes, célere
saindo do mar: corpo, natura-
morta de mulher: helena.
ENVOI
feito de flor, orvalho teu semblante
discurso se faz javista de linguagem
dor do povo, glóriaklêos, polýdakrus
teus simulacros todos reverberem
no portentoso leito, tálamos thalásseos,
murmurante suspiro do polifemo-ásneo,
kikléskousi, “chamando-me... ninguém”:
canta, hom, nesta nékuia que refulge a
psykhén kikléskon patroklêos deiloîo
clamor da psiquê, invocada da patrocléia
ira, astúcia: thýmos de melodia, verso
brocado, blúmeo viandante, em noturno
rio, invocando as lifféias salobras: canto
sereno de sereia: r é s.